As Terezas: Virada em Canoa Quebrada

Mais uma viagem, mais um diário de bordo.

Não sou muito de acreditar em superstições, mas não custa nada tentar, né? E esse foi um dos principais motivos que me motivou a arrumar minhas malas e seguir rumo ao Ceará. Já bem diz o ditado, "ano novo, vida nova"! E como eu queria muito um ano cheio de novidades, viagens, pessoas e culturas diferentes, etc, etc... Resolvi aceitar o convite da minha amiga Lu de ir passar a virada num lugar que nós duas não conhecíamos, Canoa Quebrada.

Depois de enfrentar mais de seis horas de viagem, um sobe e desce de ladeira, um monta e desmonta de barraca, conseguimos encontrar um lugar super bacana para passarmos nossa estadia (Pousada Castelo - Maiores informações: http://www.portalcanoaquebrada.com.br/canoa_quebrada_albergue_castelo.htm - É só chegar lá e procurar Evânia, amor de pessoa, que ela vai, além de receber super bem, se tornar sua amiga e mãe enquanto você estiver na pousada. Sim, ela é pau pra toda obra e faz a melhor moqueca de arraia/raia de Canoa Quebrada!).

Depois disso eu e Lu descemos pra aproveitar o resto do dia olhando pro mar, ouvindo um reggae e tomando uma cerva na famosa Freedom. Mais à noite fomos para a Broadway (rua principal, cheia de barzinhos e restaurantes), o point da praia e depois fomos apreciar o luau na Freedom (lá funciona durante o dia como uma barraca de praia normal e à noite, ou melhor, de madrugada, há sempre luau com fogueira e muito reggae até o sol nascer).

E esta foi, basicamente, nossa rotina durante os dias que passamos em Canoa. Muita praia durante o dia, Broadway (para matar a fome) e Freedom (para dançar).

A hora da virada teve direito a tudo o que eu queria, champanhe, fogos, pés na água do mar, muitas promessas, pedidos e agradecimentos. Estava longe da minha família pela primeira vez nessa data, mas os senti pertinho.

Conheci muita gente bacana e de tudo que é lugar (Teresina, Maceió, Fortaleza, Rio de Janeiro, Itália, França e por aí vai... Ah, sem falar no pessoal que mora lá em Canoa mesmo. Todo mundo muito receptivo, fazendo a cidade toda ter um clima bem acolhedor).

Além de novos amigos, também encontramos alguns velhos por lá, destaque especialíssimo para Lelo e Robson que nos acompanharam em vários momentos e nos apresentaram uma pizza deliciosa!

O clima da cidadezinha é tão bom que dá até vontade de jogar tudo pro alto e ir morar lá, pelo menos por uns tempos. Quem sabe?

Voltei para casa com um aperto no coração e já com saudades daquela vida mansa regada a sol e maresia. Já, já eu volto lá!